Terapia Fotodinâmica (PDT)

 

A terapia fotodinâmica é uma opção para o câncer de pele e outras doenças. Utiliza substâncias fotoquímicas com fins terapêuticos. Emprega uma droga fotossensibilizante – nos casos dos procedimentos dermatológicos, o MAL (Metil Amino-levulinato) e o ALA (Ácido Amino Levulínico) – e uma fonte de luz (laser, LED ou LIP) usada para ativar a droga aplicada. Recentemente foi desenvolvida uma técnica onde se aplica a substância sensibilizante, geralmente o MAL, e a fonte de luz é a própria luz solar.

A droga administrada (em creme ou por meio de aplicação intravenosa) capta a irradiação de uma luz muito intensa e direcionada para a área atingida, gerando radicais livres somente nas células tratadas, provocando sua destruição.

A terapia fotodinâmica é uma boa opção para o tratamento de:

  • Tumores cutâneos não-melanoma: é a utilização mais antiga da técnica. O tratamento elimina em apenas uma aplicação de 80 a 100% das ceratoses actínicas, e dos carcinomas espino e basocelulares superficiais.
  • Ceratose actínica: lesões consideradas pré-malignas, que predispõem o aparecimento do câncer cutâneo.
  • Acne: devido a sua atuação nas glândulas sebáceas e na bactéria responsável pela inflamação, essa terapia consegue diminuir em 60 % a acne inflamatória, num período de um mês, após duas a quatro sessões semanais, sem utilização de nenhum medicamento convencional para o controle desta doença e sem efeitos colaterais.
  • Rosácea.

No entanto, convém ressaltar que a terapia fotodinâmica não é indicada para o tratamento de pintas, pois estas são as lesões de pele que têm alguma chance de se tornarem melanomas, e a técnica não pode ser usada em melanomas.