Cicatrizes hipertóficas e queloides são processos de cicatrização anormais, provocados por uma resposta cicatricial intensa do organismo a um trauma cutâneo, como cirurgias, infecções e queimaduras. São caracterizados pelo aspecto elevado e duro da cicatriz, que ultrapassa os limites da lesão original. Isto pode trazer incômodo, principalmente quando o problema se manifesta em regiões mais visíveis do corpo e próximo de orifícios naturais, como por exemplo, boca, narinas, olhos e ânus.
Há diversas formas de tratamento para o queloide, que podem ser utilizadas separadamente ou combinadas, com sucesso variável. Embora existam evidências de que a terapêutica combinada de um ou mais métodos seja mais eficiente do que uma só (monoterapia), não há consenso quanto às características da lesão que são responsáveis pela melhor resposta terapêutica.
As opções terapêuticas mais comuns são: remoção cirúrgica, radioterapia local, uso de placas de silicone, injeções de corticosteróides, fitas oclusivas de corticosteroides, betaterapia (radioterapia), terapia fotodinâmica, criocirurgia (congelamento) e laserterapia (aplicação de laser sobre a lesão). A escolha do tratamento dependerá do local e tamanho da cicatriz.