O melasma é uma mancha de formato irregular, de coloração que vai do marrom claro ao escuro e borda bem definida. Atinge mais frequentemente a face, pescoço e antebraço. É desencadeado principalmente pela exposição solar, mas também pode ser decorrente do uso de anticoncepcionais e de alterações hormonais causadas pela gravidez.  Ocorre preferencialmente em mulheres, mas atinge também 10% dos homens. 

O diagnóstico do melasma é clínico e realizado no consultório do dermatologista. O tratamento sempre inicia com a fotoproteção diária da pele. Assim, é  imprescindível o uso de um filtro de amplo espectro, que confira proteção contra os raios UVA e UVB, além de reduzir a ação da luz visível emitidas por fontes artificiais. Dentre as opções que a Cirurgia Dermatológica oferece para o controle de melasma estão:

 

• Lasers: Os lasers são uma alternativa, porém  a tecnologia deve ser escolhida com cuidado, para não agravar a pigmentação ainda mais. Podem ser usados os lasers QS Nd:YAG 1064 nm de baixa fluência. Embora alguns trabalhos mostram bons resultados, deve-se evitar Luz Intensa Pulsada (LIP), porque a luz visível é capaz de induzir a melanogênese e piorar ou evidenciar um melasma não aparente. Outros comprimentos de onda, como como 1550 e 1927, podem, a depender do caso, ser indicados dentro de um contexto de tratamento. 

 

• Peelings: O peeling é outro método que pode ser utilizado no combate às manchas, novamente dentro de um contexto de tratamento. 

 

Tratamentos tópicos

Os procedimentos dermatológicos não substituem os tratamentos tópicos, essenciais no controle do melasma. Existem diferentes opções, e para cada caso há uma indicação. Os tratamentos com ácidos ou hidroquinona são mais irritativos, portanto precisam ser prescritos por tempo determinado, sob orientação médica. Outros ativos, como  mequimol, arbutin, ácido kojico, ácido azelaico e thiamidol também são ativos eficazes na remoção das manchas, sendo menos irritativos, mas também devem ser usados mediante indicação e supervisão médica.